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domingo, 25 de setembro de 2011

A Matilde foi às vindimas...

A Matilde viveu no passado fim de semana uma aventura diferente - foi às vindimas na terra da avó.
Gostou muito e veio cheia de novidades.
Explicou-nos que os adultos cortam os cachos de uvas com uma tesoura e colocam-nas em grandes cestos. Mas as crianças,

que não podem mexer nas tesouras para não se magoarem, arrancam os cachos e também é divertido.
A avó da Matilde foi uma querida a cortou alguns cachos para a Matilde trazer para a escola e partilhar com os amigos.

Hum! Comemos tudo como
sobremesa na segunda feira. Eram deliciosas!





A Matilde também trouxe maçãs e marmelos e com eles vamos fazer um doce para comermos no pão ao lanche.
Obrigada à Matilde e à sua família por este miminho.

Saudações Pedagógicas.

Birras e amuos

Sabe aquele amigo que quando os pais não lhe emprestam o carro começa a fazer uma verdadeira sinfonia de portas a bater, simplesmente para tornar clara a sua raiva e indignação? Ou aquela rapariga que faz lindos beicinhos, acompanhados de nariz empinado e cabelos a baloiçar de um lado para o outro, sempre que o namorado não lhe faz as vontades? Pois é, as birras não são privilégio das crianças, mas efectivamente é na infância que se "torcem os pepinos", como diz o ditado.
Por volta dos 2 ou 3 anos de idade surgem as primeiras grandes birras, que são uma manifestação saudável das emoções, sentimentos, desejos e necessidades da criança. Nesta fase, os pequeninos descobrem que podem fazer-se ouvir e como necessitam que as suas vontades sejam satisfeitas de imediato, não poupam pulmões (a gritar), lágrimas e pernas (a espernear), para que tal aconteça.
Embora nada agradável para quem se encontra por perto nestes momentos, essas manifestações fazem parte do desenvolvimento saudável da personalidade, pois é a enfrentar as frustrações e aprendendo a lidar com a raiva que crescemos emocionalmente.

É importante para a criança compreender que a negação dos seus desejos por parte dos pais e educadores não é "simplesmente" um acto de "maldade", mas sim um acto de carinho, de cuidado. É, isso sim, uma atitude que irá ajudá-la a perceber que existe um tempo para tudo, que nem sempre se pode ter tudo aquilo que se deseja, na hora em que se quer. O não - firme- que vem de quem nos ama, é uma forma de preparação para as frustrações futuras.
Existem regras e limites que devem ser respeitados. E será esse aprendizado que permitirá à criança tornar-se um adulto capaz de lutar para conseguir o que deseja, de forma estruturada e eficaz.


Algumas regras de ouro

Em primeiro lugar, mantenha-se sempre calmo. Lembre-se que ao perder o controlo sobre si mesmo, também perderá o controlo da situação e sobre a criança. Sim, é dificílimo, mas faça um esforço. A pior cena é aquela em que você ficou tão zangado que dá por si aos berros e os miúdos ficam a olhar divertidos para a sua expressão de fúria. Papéis invertidos! Portanto, respire fundo, não eleve a voz, fale clara e pausadamente. Você é o modelo, dê um bom exemplo.
Bater, não! A força física deve ser usada apenas para conter. Violência gera ainda mais violência. Se você é agressivo, a criança também o será. Cuidado! Tenha em mente que muitas birras têm origem no cansaço, na fome, no stress físico e emocional. Esteja atento para poder identificar a causa e saná-la, o que irá garantir a estabilidade.


Experimente conversar. De forma calma, mas com firmeza, diga à criança que aquele comportamento não é adequado, que não é dessa forma que ela irá conseguir aquilo que deseja. Explique que para se conseguir algo é necessário saber pedir, e que não podemos ter tudo sempre. Informe que se a birra continuar ela, por exemplo, irá para casa, irá para o seu quarto reflectir sobre o que fez..., que, enfim, a atitude errada, persistindo, será acompanhada de uma consequência. Não tendo "audiência" a criança irá acalmar-se mais rapidamente. Ela só deverá voltar ao convívio quando estiver tranquila. Lembre-se que quando a "cena" acabar é importante conversar com a criança sobre o que se passou, sobre a forma como ela agiu..., que não poderá voltar a acontecer e quais as vantagens de agir correctamente. Elogie o bom comportamento. Valorize o auto controlo que ela é capaz de ter.
Evite a palavra Castigo! Faça a criança entender que o tempo que irá passar no quarto, num canto da sala ou no carro de volta para casa, em consequência da birra que fez, deverá ser utilizado para reflectir sobre a atitude que teve. Mesmo os mais pequenos são capazes de perceber quando erram e de reconhecerem isso. Converse, para que ela se comprometa a não repetir o comportamento inadequado. A criança tem de estar ciente das consequências, boas e más, que as suas atitudes provocam.
Não faça ameaças que não irá cumprir. As crianças têm uma excelente memória. Se fizer uma ameaça real (não comer gelado, não ir a casa dos avós, não brincar no parque), e depois não cumprir, estará a transmitir a mensagem de que as atitudes erradas não têm consequências!... Portanto não se surpreenda se as birras forem cada vez mais frequentes.
Ignorá-la pode ajudar. Os nossos pequenos artistas precisam de público (quantas vezes correm para os braços de avós e tios na tentativa de conquistarem aliados...).
Por mais difícil que seja para si ignore a criança, ou melhor, ignore a birra. Não reconheça o comportamento inadequado que ela está a ter. Nas primeiras vezes esta atitude pode não resultar, mas com o tempo a criança vai perceber que esse não é o caminho para conquistar o que deseja.
Se as birras persistirem, esforce-se para perceber o seu verdadeiro motivo. Muitas vezes a criança está em sofrimento, físico e/ou emocional. Experimente pegá-la ao colo, aconchegá-la nos seus braços, acarinhá-la... Pergunte-lhe o que está a acontecer. A fome, o sono, os medos, são muitas vezes as causas das birras infantis persistentes.
Texto de Thaís Delboni, Psicóloga, Terapeuta Floral, Escritora, Conferencista e Formadora


Vale a pena lembrar
  • Ao levar crianças ao supermercado, procure fazer as compras o mais rápido possível. Os pequenos não têm o mesmo nível de tolerância que os adultos. São muitos estímulos ao mesmo tempo, o que provoca uma sobrecarga sensorial;
  • Nas viagens, programe-se fazer pausas cada hora e meia. Deixe-os sair do carro, esticar as pernas, correr, brincar. Para além disso, abasteça o carro com lápis de cera e papel para desenhos, música, filmes, bonecos, etc.
  • Saudades... Faça um telefonema ou fale pela Internet com o pai/mãe que estão distantes. Escreva um email junto com a criança. Veja fotografias e permita que ela fale dos seus sentimentos.
  • Respeite o sono da criança e os seus horários de descanso. É mais fácil para si adaptar-se do que para as crianças. O sono é fundamental para a tranquilidade delas...

Uma boa notícia
As birras são uma fase, portanto, são passageiras. Entretanto, fale com o seu pediatra se perceber que as birras persistem após os 4 anos - altura em que elas podem assumir mais responsabilidades, decidir sobre algumas questões, o que normalmente reduz a incidência das birras.
Lembre-se de que muitas crianças levam a birra até muito depois dos 3 anos por pura falta de firmeza do adulto, que teme ser autoritário, ou opta por deixar para mais tarde a tarefa de educar.
Firmeza e afectividade devem andar de mãos dadas, para que possam viver experiências de educação, conduzidas pelo amor, pelo conhecimento e pelo compromisso com o desenvolvimento da autonomia das nossas crianças.

Saudações Pedagógicas para todos


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Reunião de Pais


A reunião de início do ano lectivo destina-se à apresentação da Equipa Pedagógica e dos Encarregados de Educação, exposição do Projecto Curricular de Turma, entrega do Plano Anual de Actividades e algumas explicações acerca da dinâmica escolar e Regulamento Interno.

Por serem focados assuntos tão importantes, solicito a presença de todos os Encarregados de Educação na qualidade de parceiros activos na educação das nossas crianças.

Esta reunião, com a duração aproximada de 1h30, irá realizar-se no seguinte calendário:

Dia 29 de Setembro 2011 - Quinta feira - 17h30

Saudações Estudantis.

Uma nova aventura vai começar...

Dou as boas vindas a todos os Pais/Encarregados de Educação que visitam este blog e que este ano me brindaram com a presença dos seus pimpolhos na minha sala.

Estamos no início de mais uma etapa na vida dos nossos pequenitos e a pensar numa melhor forma de podermos comunicar, a equipa pedagógica resolveu criar diferentes blogs , um para cada sala. Esperamos conseguir, assim, ficar mais próximos.


Aqui poderão ver e tomar conhecimento das aventuras espectaculares que os vossos filhotes vivem no seu dia-a-dia, partilhar informações importantes ou simplesmente deixar um comentário.


Visitem este blog com regularidade e ajudem-me a torná-lo um instrumento mais rico e interessante. Conto com a vossa participação.


Saudações Estudantis.